quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Obelisco do Ibirapuera


 O Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, também conhecido como Obelisco do Ibirapuera ou Obelisco de São Paulo, é um monumento funerário brasileiro localizado no Parque do Ibirapuera, no bairro homônimo, em São Paulo.Símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932, o obelisco é o maior monumento da cidade e tem 72 metros de altura. A construção do monumento foi iniciada em 1947 e e concluída em 1970. A execução da obra foi confiada ao engenheiro alemão radicado no Brasil, Ulrich Edler.
 O mausoléu do Obelisco guarda os corpos dos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo (o M.M.D.C.) - mortos durante a Revolução de 1932 -, e de outros 713 ex-combatentes. Guilherme de Almeida e Ibrahim de Almeida Nobre, ex-combatentes e respectivamente considerados como o poeta de 32 e o tribuno de 32, se encontram sepultados no mausoléu. Também se encontra sepultado no local o corpo do agricultor Paulo Virgínio da cidade de Cunha, considerado mais um dos heróis da Revolução na região do Vale do Paraíba. Paulo Virgínio foi executado pelas tropas fluminenses por se recusar a entregar o local onde estavam as tropas paulistas. Paulo, que foi obrigado a abrir sua própria sepultura, antes de ser assassinado teria gritado "Morro mas sou paulista e São Paulo Vence"
  O Obelisco é um projeto do escultor ítalo-brasileiro Galileo Ugo Emendabili.

Simbologia

  A soma dos algarismos da obra é igual a nove, e são nove os degraus na entrada. A simbologia do monumento também está presente no desenho do gramado ao redor do Obelisco, que possui área de 1932 metros quadrados e forma um coração onde está enfincada a espada (símbolo do obelisco) que sagrou a vitória política, apesar da derrota militar dos paulistas. Afinal, ao ver seu governo em risco, o presidente Getúlio Vargas dá início ao processo de reconstitucionalização do país, levando à promulgação em 1934 de uma nova constituição nacional. Outras dados sobre a simbologia: tem 81 metros de altura, cuja raiz quadrada é nove. A base maior do trapézio, no chão, para quem olha o monumento de frente, tem 9 metros, a base menor, em cima, tem sete metros. A largura da cripta, embaixo, tem 32 metros. Assim, quem olha de frente o perfil da planta observa os números 32 - 9 - 7, que lembram o ano, o dia e o mês da Revolução de Nove de julho de 1932.

Faculdade de Direito USP São Paulo


 Em 1827, poucos anos após a proclamação da Independência do Brasil, foi criada a Academia de Direito de São Paulo, como instituição-chave para o desenvolvimento da Nação. Era pilar fundamental do Império, pois se destinava a formar governantes e administradores públicos capazes de estruturar e conduzir o país recém-emancipado. Tais desígnios não demoraram a se realizar e a presença dos bacharéis logo se fez sentir em todos os níveis da vida pública nacional, tanto nos quadros judiciários e legislativos como nos executivos.
 Desde o início, a Academia de Direito instalou-se no Largo de São Francisco, no velho convento, que datava do século XVI e cujas respectivas igrejas ainda existem. Sem nunca deixar esse lugar pleno de significados, foi na década de 1930 que para ela se construiu um novo edifício, amplo e monumental. O projeto, de autoria de Ricardo Severo, sucessor de Ramos de Azevedo, representou a própria criação do estilo neocolonial, que agregava à moderna arquitetura, elementos do barroco luso-brasileiro, evocando a tradição cultural do país e do velho convento que, naquele mesmo lugar e por mais de cem anos, acolhera a Academia.



                                                                          Julio Frank

 Fundador da sociedade secreta denominada“Bucha” (Burchenschaft, bursch,que significa camarada, e schaft, confraria)  que congregava os estudantes e que teve grande influência na política do Segundo Império e da Primeira República.
 Devido a uma pneumonia, Frank veio a falecer em 1841. Por ter nascido dentro do protestantismo, não existe qualquer indício que ele fosse praticante de qualquer religião, não seria possível enterrá-lo no cemitério católico, muito menos dentro das igrejas, hábito comum naquele tempo, outra alternativa seria enterrarem o corpo no cemitério utilizado para os escravos e os animais, o que motivou protestos de seus alunos. Graças a intervenção do Conselheiro Brotero junto ao Bispo de São Paulo foi possível o enterro do professor em um dos pátios internos das Arcadas, diante da sala que utilizava para ministrar suas aulas. Posteriormente ao enterro foi levantado no local um monumento fúnebre em cantaria, que ainda se encontra no mesmo lugar nos dias atuais, apesar das diversas reformas e a reconstrução do prédio na década de 1930. Além do túmulo, um quadro a óleo de Júlio Frank foi mandado fazer; inicialmente o quadro ficava na sala onde ele dava aulas, posteriormente passou para a biblioteca, de onde desapareceu em 1938.

Palácio da Justiça São Paulo


Com a crescente demanda decorrente do poder econômico de São Paulo nas primeiras décadas do seculo XX, fez-se necessária a construção de uma sede para o poder judiciário paulista.em 1911 foi contratado O famoso arquiteto Ramos de Azevedo, que inspirado no Palácio da Justiça de Roma, realizou o projeto.
o edifício, construído em estilo neoclássico com cunho barroco, foi inaugurado em 1933 e reinaugurado em 1942.Sendo tombado em 1981 pela CONDEPHAAT.



Atualmente funcionam no palácio as salas de julgamento da segunda instância paulista, além de toda a estrutura administrativa de cúpula do judiciário paulista.

Lendas

A história que se conta do Palácio da Justiça é que pairam por lá as almas que foram injustiçadas nos julgamentos. "As almas, inconformadas, rodeiam pela sede do Palácio, principalmente pela sala do Tribunal do Júri e pelos pisos inferiores"

O pessoal da faxina, vigias, falavam sobre portas que se abriam e se fechavam; passos, vozes e sombras que circulavam pelos corredores.

Segundo guias turísticos noturnos que passam pelo local é possível ,  "ouvir choros e barulhos de pessoas condenadas que se dizem injustiçadas"
Contavam sobre o barulho das máquinas de escrever, incessantemente “marteladas”, nas salas das Varas. Tudo acontecia na noite e na madrugada. Falavam também, de uma estranha e tênue névoa que se formava no interior do Salão dos Passos Perdidos...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

História da Capela dos Aflitos


  Capela dos Aflitos, erguida em 1779 no Cemitério dos Aflitos, o primeiro público da cidade de São Paulo. Lá eram sepultados os indigentes, os escravos que não gozavam da proteção de uma Irmandade do Rosário e os condenados a morte (os supliciados).O santuário foi consagrado a Nossa Senhora dos Aflitos que, na tradição católica, representa a Mãe de Jesus no momento em que Ele agoniza na cruz. O cemitério ficava próximo ao Largo da Forca, onde os condenados eram executados. Hoje, nesse mesmo local, está o Largo da Liberdade, onde está a estação de metrô Liberdade.
  Hoje, no meio do agitado comércio da Liberdade, ela está lá, praticamente enterrada e cimentada no final de um beco, entre três prédios, e seu interior é minúsculo. Apesar de não estar aberta o tempo todo, abriga algumas atividades paroquiais, com missa e tudo, apesar do ínfimo espaço para os fiéis. Dentro dela, duas preciosidades: uma imagem de Santo Antônio de Categeró e um sacrário do século XVII.

História da Igreja da Santa Cruz dos Enforcados


  Em 1821 Vésperas da independência política do Brasil. O Primeiro Batalhão de Caçadores em Santos se amotinou  Líder da revolta foi o cabo Francisco José das Chagas (o Chaguinhas). Os motivos: aumento do salario e igualdade no tratamento de soldados brasileiros e portugueses. A sentença do Chaguinhas: a morte pela forca.Porém, no dia da execução, a corda arrebentou duas vezes, e quem assistia entendeu que seria um sinal dos céus para inocentá-lo, mas ele acabou morrendo.
Tamanha injustiça, associada ao milagre, gerou uma devoção imediata naquele local. Velas foram acesas e uma cruz foi erguida. Dizem que nem vento, nem chuva apagavam as velas! Depois de muito tempo erigiu-se uma capela, em 1887.

 No início desse ano jubileu (2000), houve um incêndio provocado por uma quantidade enorme de velas que uma devota ali depositou. O que não é novidade na história dessa capela, pois outros pequenos incêndios ali ocorreram desde o início desse século XX. Felizmente, o templo permaneceu intacto.Desde então, há relatos de que Chaguinhas é visto no seu interior.

 A Capela continua sinistra por fora, mas muito simples e acolhedora por dentro. Capela de Santa Cruz das Almas dos Enforcados. Ou simplesmente “Igreja das Almas”.

História de Dona Yayá e sua Casa


História da Casa

 Construída provavelmente no final da década de 1870, no bairro do Bexiga, onde na época era um campo aberto, fora do núcleo urbano da cidade.A casa que passou por varias adaptações principalmente com a chegada da Dona Yayá, primeiro como locatária, depois como proprietária.As adaptações foram feitas pra uso sanatório particular de Dona Yayá.



História de Dona Yayá

 Dona Sebastiana de Mello Freire, conhecida por Dona Yayá, habitou a casa por 40 anos, de 1921 até a sua morte em 1961.
Moradores do bairro alegavam que o casarão era mal assombrado; ouvia-se
por toda a redondeza gritos que viriam possivelmente do fantasma de Dona Yayá, vestida de branco a vagar pelo casarão.
 Dona Yayá quando jovem era descontraída e alegre protetora dos artistas.

Tragedias da vida de Dona Yayá

 Em 1900, seus pais morre, com diferença de dois dias.
 Em 1905, durante uma viagem à Argentina de navio, o seu irmão Manoel
desaparece misteriosamente de seu camarote.
 Em 1921, Dona Yayá já era considerada insana.Os primeiros sintomas surgiram em 1918 quando achando que ia morrer, redigiu a lápis seu testamento e começou a distribuir jóias para os empregados, sendo recolhidas por Rosa em seguida.
 Em 1919 novo surto; achava que todos queriam a violentá-la e matá-la, não comia e tentou suicídio.Sendo internada no Hospital Homem de Melo, foi examinada e considerada incapaz.Sua interdição foi oficializada em Abril de 1919,passando um ano internada  no sanatório  do Instituto Paulista.
 Em 1920 é levada para o imóvel da Rua Major Diogo, que passou por varias reformas para abrigá-la, permanecendo ate a sua morte em 1961, aos 74 anos, por insuficiência cardíaca.A reforma acrescentou um solário, bem como obras visando sua segurança. Acompanharam Eliza Grant, Elisa Freira, Georgina Tavolaro, empregados e dois enfermeiros.
Solitária, D. Yayá estava confinada a um setor da casa onde podia olhar as outras dependências do imóvel através de uma pequena abertura existente na porta de seu quarto. O solário era aberto de vez em quando para um rápido passeio no início. Posteriormente nem este prazer era possível.
Durante os delírios, Yayá batia-se contra as paredes, feria-se com objetos e farpas, dizia impropérios, proclamava-se partidária dos aliados da 1a. Guerra, repetia continuamento ser católica apostólica romana, rasgava suas roupas, chorava, cantava, queixava-se de ser ameaçada de morte e de violações, pedia o filho que julgava ter tido, imaginava amamentá-lo e embalá-lo. Com o passar dos anos os delírios diminuíram. Em 1952 atingiu o período demencial sua fase crônica final: embora tendo ainda algumas manifestações agressivas, estava abúlica, apática, quase inerte. Faleceu em 4 de setembro de 1961, no Hospital São Camilo, onde fora submetida a uma operação de câncer.
Muito se comentou na imprensa da época: boatos, artigos recheados de mistério, ingratidão, cobiça até cárcere privado eram editados no semanário Parafuso. Em realidade, houve disputa entre os parentes de Mogi das Cruzes visando abocanhar parte da fortuna e para isso, atacavam os que cuidavam de Yayá. Quando Dona Yayá morreu, seus parentes ambiciosos já estavam mortos.

Casa da D. Yayá hoje

 Após sua morte em 1961, a casa passa a ser propriedade do estado de São Paulo pois Yayá não tinha herdeiros. Em 1968 a casa é repassada para a Universidade São Paulo que se encarrega do projeto de restauração, com a finalidade de transformá-la em um Centro Cultural. Não podemos deixar de sentir a amargura e tristeza que permanece na casa até hoje com o testemunho de várias árvores frutíferas ao seu redor.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

História e Lenda do Castelinho da Rua Apa


 Construído em 1912 por arquitetos franceses a pedido do medico Vicente César Reis.A obra ficou pronta em 1917, sendo um presente a sua esposa Sra.Maria Cândida Guimarães dos Reis (Dona Candinha).
 O Sr. Vicente César, faleceu em Março de 1937, dizem que apos o seu falecimento, os filhos Armando e Álvaro, discutiam o futuro dos negócios da família e não entravam em consenso.
 Álvaro, que tinha acabado de voltar da Europa com ideias ousadas, mais seu irmão mais novo Armando discordava das ideias.
 No dia 12 de Maio de 1937, os corpos de mãe e filhos são encontrados no interior do imóvel.Quem matou a família? A população da cidade queria saber.Segundo a versão da policia, Álvaro tinha a idia de transformar o Cine Broadway, de propriedade da família, em ringue de patinação.Seu irmão Armando era contra.Teria havido uma discussão, um dos irmãos saca uma arma e dispara contra o outro.A mãe, ao ver a briga corre para separar, mas também e atingida por um projetil.O atirador desesperado, resolver tirar à Propriá vida.A policia ate hoje não descobriu qual dos irmãos foi o assassino.
 Por falta de provas da perícia, cuja sumiram.O cabo da arma q efetuou os disparos nunca foi encontrado.Na época as fotos eram feitas em vidro, sendo levados por um carro que logo depois capotou, assim perdendo todas as fotos que viraram milhares de pedacinhos de vidro.as únicas fotos que restaram foi as dos jornalistas.
 Dizem que depois disso todas as pessoas que tentaram passar a noite dentro do castelinho disseram ouvir vozes e barulhos estranhos.
   Um comediante de renome, Ankito (Anchinzes Pinto), morou no castelinho em 1944 e disse que era normal ouvir vozes, barulhos estranhos, pessoas na escada durante a noite, portas se abrindo, até encontrar torneiras abertas quando acordava, mas como dizia não ter medo, morou por um bom tempo lá. Depois uma família se mudou pra lá, e disse que também ouvia as mesmas coisas.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Historia e Lenda do Edifício Martinelli


  O  prédio começou a ser construído em 1924, com projeto inicial de 13 andares, onde na época os edifícios mau passavam de 5 andares.Conforme ia construindo o Embagador Giuseppe Martinelli dono do edifício, ia se empolgando e aumentando o projeto, as vezes ao pedido da população, no qual chegou aos 25 andares.O edifício passou por um inquérito para provar que não iria cair. mesmo assim a obra foi embargada para não construir nem andar a mais.Foi então que o embagador subiu uma casa de 5 andares no terraço (a casa ficou conhecida como Casa do Conde, para completar os 30 andares e ser considerada a maior construção da América Latina.
 O embagador Martinelli não conseguiu pagar pelo prédio, e teve que financia com uma empresa italiana.O que não deu muito certo por causa da segunda guerra mundial, pois a união tomou o prédio para si.Mudando o nome para Edifício América.
 Com as crises do governo nas décadas seguintes, o edifício acada sendo abandonado, como na época o aluguel no centro era barato, acabou sendo atrativo para as classes mais baixas, virando casa de prostíbulo.
   Do luxo ao cúrtico, em 1947 um crime brutal e cometido contra um garoto judeu Davidson, violentado, estrangulado e jogado no poço do elevador, seu assassino  conhecido como "Meia Noite" foi preso e confessou o crime.Com o passar dos anos a degradação vai aumentada casos de suicídio vão aparecendo, os crimes começam a ficar frequentes.Na década de 60 outra morte teve repercussão a da  menina Márcia Tereza, que foi estrupada por 5 bandidos e  morta, em um dos apartamentos do Edifício.


 Chegando na década de 70 o edifício seria demolido, mais então o prefeito Olavo Setúbal entrou com um processo de revitalização e recupera  o o edifício para a prefeitura, reformando por completo e instalando alguns órgão públicos e vendendo alguns andares para grandes empresas.
 Durante a reforma que encontrou nos poços dos elevadores diversas ossadas humanas.

  A lenda da Loira

  Acredita-se que uma moça loira e sem rosto circula pelo interior do Martinelli durante a noite. Ela teria os cabelos compridos, impedindo que se veja sua face. Algumas pessoas afirmam que já viram máquinas de escrever funcionarem sozinhas e portas de armários baterem.

  Os funcionários e visitantes que conhecem a história afirmam que a loira deve ser da época do inicio da construção, por volta de 1930, que ronda o edifício até hoje.

História e Lenda do Edifício Andraus


No dia 24 de fevereiro de 1972, o edifício Andraus foi vítima de um incêndio (que acredita-se que tenha começado com anúncios de publicidade colocados na marquise do prédio) que matou 16 pessoas e feriu mais de 300.

Um dos motivos que impediu uma tragédia maior foi o fato do Andraus ter um heliporto no último andar. Hoje, o prédio que fica localizado no centro de São Paulo é um dos mais seguros da cidade.

11 anos depois do incêndio, muitos funcionários do edifício, principalmente vigias noturnos e seguranças, afirmam ouvir sons estranhos vindos de certos locais do Andraus.

Armários que abrem as portas sozinhos, gritos nas escadas e ruídos estranhos fazem parte da rotina dos funcionários do edifício. Alguns deles afirmam realmente ter ouvido sons durante a noite, mesmo sabendo que o prédio estaria complemente vazio.

É inevitável não fazer ligações entre os sons estranhos vindos do interior do prédio com o sofrimento das pessoas que morreram naquele triste dia 24 de fevereiro.



domingo, 27 de janeiro de 2013

Edifício Joelma


Há quase trinta anos um incêndio parou São Paulo. Era sexta-feira, 1º de fevereiro de 1974, e aproximadamente 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do Edifício Joelma (hoje nomeado Edifício Praça da Bandeira), localizado no nº 225 da Avenida Nove de Julho, Praça da Bandeira, região Central de São Paulo - Brasil.

Por volta das 08:50 horas um funcionário ouviu um ruído de vidro rompendo, proveniente de um dos escritórios do 12º andar.
Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando.
Foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia; mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram e o incêndio começou a se propagar pelas placas combustíveis do forro.
Correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça.
Subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.
A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio.
Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando dessa forma muitas pessoas.
No final, uma ascensorista, na tentativa de salvar mais vidas, prosseguiu, mas como a fumaça havia piorado, ficou sem oxigênio e acabou falecendo no 20º andar.

Segundo perícias, a causa do incêndio foi um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado em um dos andares, provocando um super aquecimento na fiação elétrica, gerando o primeiro foco de fogo, o qual se espalhou por todo o edifício.

O saldo da tragédia foi de 189 mortos e 300 feridos.

Uma das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de treze pessoas tentaram escapar por um elevador, não conseguindo, e morrendo carbonizados em seu interior, sendo que devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, sendo então enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, localizado na Av. Francisco Falconi, 837, Vila Alpina em São Paulo.
Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não identificadas.
Muitos acreditam que os espíritos das pessoas mortas no incêndio vagueiam pelo prédio até os dias de hoje.
As sepulturas atraem centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras, dia das almas.
Ao lado da sepultura, existe hoje uma capela.

O local ficou conhecido algum tempo depois do sepultamento das 13 vítimas não identificadas do Joelma, quando o zelador do cemitério em um certo dia, ouviu gemidos e choro.
Assustado, procurou de onde vinha aquilo, sendo que descobriu que os gemidos e choros saiam das sepulturas das 13 vítimas.
Então ele, sabendo como morreram (queimados), jogou água sobre as sepulturas. Em seguida os gemidos e choros sessaram.
Sabendo do ocorrido, pessoas começaram à fazer orações para as 13 almas, pedindo graças diversas.
Muitas dizem que foram atendidas.

Dizem que até os dias de hoje, em certos momentos, pode-se ouvir os gemidos e choro nas sepulturas, sendo que no momento que isso ocorre, as pessoas jogam água sobre os túmulos, fazendo cessar o acontecimento.

O Caso do Escritório de Advocacia

"Em um escritório da advocacia alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador.
Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador.
Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta.
Quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes.
Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído.

Instantes depois ela ouviu o barulho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala.
Ela se assustou chegando a dar uma grito.
Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidamente ela pegou suas coisas, e saiu do escritório.
Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida.
A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".

O Caso do Motorista de Entregas

"Havia chegado com minha perua Kombi no sub-solo do "Edifício Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximadamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado.
Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua.

Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
 "Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".

Segundo depoimentos de testemunhas, muitos outros fatos sobrenaturais ocorreram e ainda ocorrem no Edifício "Praça das Bandeiras" (antigo Joelma), pegando de surpresa as pessoas mais desavisadas.

fonte: http://www.alemdaimaginacao.com/Noticias/Os%20Misterios%20do%20Joelma.html

sábado, 26 de janeiro de 2013

Ararapira Vila Fantasma


 São José do Ararapira foi uma das vinte uma vilas fundadas pela coroa portuguesa na então Capitania de São Paulo no século XVIII.
Seu último habitante foi a senhora sexagenária  Diva Barca,  que morreu afogada, em maio de 2000, quando seguia para Paranaguá, distante duas horas de barco – ou 80 quilômetros por terra. Uma tempestade virou a canoa. A casa da derradeira moradora permanece intacta e fechada desde o dia de sua morte.
 Ararapira mergulhou em uma irremediável decadência com a construção do canal do Varadouro, em 1952/53, para a formação da ilha artificial de Superagui. Em 1989 a área foi transformada em parque nacional e dez anos depois declarada Patrimônio Natural da Humanidade.A vila permanece “abandonada” desde que as águas começaram invadir o vilarejo, forçando famílias a seguirem para outras cidades. Muitos comerciantes e pescadores tornaram-se favelados, mas fazem questão de serem sepultados em Ararapira, já que o cemitério é o único elo entre a vila e seus ex-habitantes.
 Dias antes do feriado de Finados, os descendentes que ainda moram na região,capinam a trilha que leva até o cemitério e retornam no dia 2 para acender velas e rezar para os mortos, e partem de novo, sendo essa a única manifestação persistente no local. No início do século passado, ao som da viola e da sanfona, a comunidade se reunia na praça central para dançar fandango. Para os seus mais de 500 moradores, este era um momento solene.




 Fonte:http://www.fabioromele.com/ararapira.html

História e Lenda da Pedra do Castelo




 Majestoso por ser um gigantesco bloco de arenito, situado no interior da cidade de Castelo do Piauí às margens do Rio Poty. O misterioso castelo de pedra com belíssima fachada, várias salas e uma praça no seu topo, traduz a riqueza deixada pelas civilizações pré-históricas.A aparência é de um castelo abandonado, com suas muralhas erguidas e que teimam em se manter de pé. A proximidade faz surgir imensos portões em forma de arco, que dão acesso a diversos salões onde morcegos e animais fazem as suas moradas.

 Em um desses salões existe um cemitério de crianças, com várias cruzes espalhadas pelo chão, além de ex-votos de pessoas que ali fazem suas promessas. Em outro salão existe um oratório com a imagem de uma santa que, segundo contam, não se sabe como apareceu por lá. A Pedra do Castelo  é um verdadeiro monumento sagrado, com muitas velas e onde todos os anos milhares de fiéis fazem as suas penitências, No dia 2 de novembro, diversas pessoas se deslocam até lá para rezar, comer e beber a noite toda. A atmosfera pesada e o cheiro de suas grutas completam os mistérios que ali são abrigados. A luminosidade é fraca, porque não há propagação da luz. Entre seus inúmeros labirintos existe uma passagem que dá acesso ao topo do Castelo, onde é possível apreciar a paisagem que circunda a pedra encantada

A Lenda do castelo

 Era uma vez um rei que morava em um imenso castelo de altas torres. Costumava promover festas, que se transformavam em grandes orgias, para as quais convidava moças e rapazes bonitos, muitos vindo até do exterior. Na verdade, as festas eram parte de um ritual sanguinário, pois acabavam em carnificina, já que o rei mandava matar todos os seus convidados.

 Um dia, Deus resolveu castiga-lo e mandou um anjo, disfarçado em um jovem mancebo, participar de um desses encontros. O anjo assistiu a tudo, e na hora dos assassinatos transformou o monarca, os convidados e o castelo em pedra. Até hoje, nas noites de lua cheia, ouve-se a melodia dos violinos e vê-se o reflexo das velas que iluminavam o castelo que, encantado, recupera vida com a luz da lua.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

História de Alcatraz e Suas Lendas


 Alcatraz é uma ilha localizada no meio da Baía de São Francisco na Califórnia, Estados Unidos. Inicialmente foi utilizada como base militar, e somente mais tarde foi convertida em uma prisão de segurança máxima

 Alcatraz é a casa de algo inexplicável, talvez somente a palavra “fantasma” pode descrever o acontecimento estranho e em torno de Alcatraz. Desde tempos imemoriais, os nativos americanos evitavam o lugar porque acreditavam que era assombrada por espíritos malignos. A ilha é o lar de acontecimentos estranhos e avistamentos, e um grande número de histórias de fantasmas giram em torno dele. A reputação misteriosa ilha, no entanto, não impediu que o governo dos EUA de utilizar o lugar para confinar os presos.
Perigosos prisioneiros de guerra civil foram confinados na ilha misteriosa. Mais tarde, o Departamento Prisional assumiu o controle do local. Os piores e mais perigosos criminosos da América foram levados para a ilha e confinado lá.

A história aterrorizante da Cela 14-D

 Cela 14-D é o lugar mais perigoso em Alcatraz.Um prisioneiro que  habitava essa cela começou a gritar com um par de mal, os olhos brilhando. Os guardas pensaram que o prisioneiro estava tentando enganá-los e optou por ignorá-lo. Mais tarde, os gritos pararam, e quando os guardas foram investigar, descobriram que o detento tinha sido estrangulado até a morte por uma força desconhecida.

 O Misterioso bloco D

 Bloco D, também chamado de “solitária”, é suposto ser a área mais assombrada em Alcatraz. Ele apresenta uma atmosfera misteriosa e fria. Cela 14-D , em particular, está em torno de 20 graus a menos do que o resto da prisão.

As partes mais assombradas de Alcatraz é seu hospital, bloco C, casa de guarda, bloco D.

Segredo de Alcatraz



 Ao longo dos anos, um grande número de médiuns visitaram Alcatraz, com a esperança de quebrar o seu mistério. Todos eles concordam que há uma intensa onda de energia e um ar geral de descontentamento e infelicidade nesta prisão.Pessoas arfimam ter visto almas torturadas e que conversaram com elas.

História da Ilha Anchieta




 Até o início do século XIX o local era conhecido como Terra de Cunhambebe posteriormente batizada como Ilha dos Porcos. Em 1850 sediou uma base naval inglesa destinada a caça de navios negreiros. Em 1904 o Governo de São Paulo resolveu instalar um presídio na Ilha dos Búzios, próxima à Ilha de São Sebastião.

 Dificuldades para atingir a Ilha dos Búzios fizeram com que o então Secretário de Justiça instalasse o Presídio na Ilha dos Porcos inaugurado em 1908 com o nome de Colônia Correcional do Porto das Palmas.

 Em 19 de março de 1934 por projeto dos deputados Cirinato Braga e Manoel Hipólito do Rego a Ilha passou a chamar-se Ilha Anchieta como parte das homenagens do quarto centenário do nascimento do "Apóstolo dos Gentios".

 Entre 1931 e 1933 foi transformada em presídio político. Em 1942 passou a chamar-se Instituto Correcional da Ilha Anchieta.

 O sangue veio no dia 20 de junho de 1952. Tinha mais de quatrocentos e cinqüenta presos na ilha, muitos deles eram bons e trabalhavam para manter a organização e o conforto do presídio. Uns faziam comida, outros cuidavam da limpeza, tinha os que eram servos nas casas dos servidores e tinha também a turma que cortava lenha nas matas das redondezas. Foi nessa história de corta lenha que o sangue jorrou. O preso de apelido “Portuga” foi quem elaborou todo plano da rebelião para fugirem do presídio da Ilha. Reunido com: João Pereira Lima, China Show, Gerico, Ildefonso, Mocoroa, Sete Dedos, Diabo Loiro, e outros dos mais perversos bandidos do país; Portuga revelou seu plano... No dia 20, mais de 100 presos saíram para transportar a lenha já cortada no dia anterior, tendo como escolta, apenas dois soldados e dois funcionários do presídio. Diante da amizade e descontração que foi cuidadosamente planejado entre os presos para com os policiais, em certa hora, Pereira Lima, retirou o fuzil do soldado, e assim o motim começou. Lá na mata, mataram os dois soldados, amarraram os dois funcionários e se dirigiram para o presídio. Com as armas de fogo dentro de feixes de lenha, passaram, como sempre, em frente ao quartel, onde em golpes súbitos atacaram, atirando e matando os policiais que faziam a guarda. Foi aí que o sangue começou a jorrar, dominaram a sala de armas e tomaram conta de tudo. Muitos soldados morreram tentando defender o quartel e muitos outros foram mortos apenas por vingança ou satisfazer a sede assassina de matar. A vitória dos presos foi completa. “Em meio a todo aquele massacre, uma voz se fez ouvir: “Se eu souber que uma mulher ou criança foi maltratada, o autor terá morte pelas minhas mãos”. Era o chefe da rebelião, João Pereira Lima, falando alto para todos ouvirem e ainda acrescentou: “Nosso fim é a fuga...” Esperavam o barco Ubatubinha que traria mantimentos, mas não apareceu... Sabendo que aquela história não ia ficar assim, alguns do comando de Pereira Lima fugiram no “Carneiro da Fonte”, que era a lancha da ilha, rumo à praia de Ubatumirim. Nesta travessia muitos presos foram jogados ao mar para aliviar a embarcação. Outros presos fugiram de canoas onde ganharam as matas e serras de Ubatuba.
 Foi a maior rebelião do mundo; foi preciso a Polícia Civil, Marítima, Polícia Militar de São Paulo e Fluminense, além da Marinha, Exército e Aeronáutica, para capturar e acabar com a rebelião. O balanço dessa tragédia foi que fugiram 129 presos, sendo 108 recapturados, morreram 18 presos, 8 policiais, 2 funcionários civis
  A revolta decretou o fim do presídio, desativado em 1955. Finalmente, em 29 de março de 1977, o Decreto Estadual 9.629 transformou a ilha em Parque Estadual com área de 1.000 hectares abrangendo a Ilha Anchieta (828 hectares) e as ilhas das Palmas, das Cabras e a Laje das Palmas.